segunda-feira, setembro 21, 2009

Twitter

Pessoal, estamos atendendo, em caráter temporário (ou não) no seguinte endereço:

http://twitter.com/erick105

Eu sei, o twitter não deveria substituir o blog, mas é que é um conceito mais ágil. Com iPhone na mão, baby chorando, trabalho pegando fogo... O twitter cai como uma luva.

Nos vemos por lá!

quinta-feira, fevereiro 26, 2009

Preparando omurice com estilo



Omurice é um prato da culinária japonesa moderna. Porém, o comum é encontrá-lo em restaurantes de comida ocidental daqui do arquipélago - especialmente em restaurantes italianos, não me pergunte por quê.

O nome é um mix entre o francês omelette e o inglês rice, porque o prato consiste em arroz temperado coberto por uma fina e extra-macia camada de omelete, bem leve mesmo. O molho que o cobre pode ser de vários tipos, como o de curry, hayashi (um molho de carne), creme branco, demi-glace. O arroz é aromatizado com manteiga, frango ou ketchup.

O restaurante onde gravei este vídeo é o Tachibanatei, no Yokohama Akarenga. Eles preparam o omurice bem em frente de uma vitrine, para deleite do público. Muito bacana, é um show à parte, pois o cozinheiro é praticamente um Ronaldinho das frigideiras.

Nunca provou? Pois é, se tiver chance prove, pois esta é uma das refeições que só são disponíveis aqui no Japão e ninguém nem imagina...

domingo, setembro 28, 2008

H&M em Tóquio

E a caminho do Ryokouhaku, aproveitamos a baldeação na estação de Shinbashi para conhecer a nova loja da H&M. Frequentávamos bastante essa loja nos tempos de Frankfurt, e eles acabaram de chegar no Japão. Na inauguração, semana retrasada, cerca de 3.000 pessoas (!) permaneceram na fila para poder entrar.




E não é que as filas continuam? Apesar da chuva, a fila se estendia por três ou quatro quadras, com polícia organizando e tudo. É mole?


Para quem não conhece, a H&M é bem assim uma Gap, mas com estilo europeu. Com preços melhores até.
Mas apesar disso escolheram o bairro de Ginza para a primeira loja, no que acredito deva ser para emprestar um ar de glamour à marca.


Gozado que com tanta fila na H&M os clientes acabavam desistindo e entrando na Zara, bem ao lado... (como a Silvia).

Ryokouhaku: uma volta ao mundo

Domingo passado estivemos na Ryokohaku (dica da Aline), que foi realizada no Tokyo Big Sight.
Este evento é uma exposição de destinos turísticos - entidades oficiais de países e cidades, agências e companhias aéreas estavam lá para promover seus destinos, hotéis, pacotes...

Valeu muito a pena para reunir informações sobre locais pouco conhecidos, ou ainda ver de forma mais palpável o que conhecemos apenas pela internet.

Esta foto é de show de dança folclórica do stand da Indonésia. Um barato.


No meio de tanta multidão, carregando sacolas de panfletos e guias, um oásis: o stand de Macau e seu Café Macau, com comidas típicas de Portugal e Macau. A decoração muito boa, com o chão imitando o Largo do Senado, os prédios de estilo colonial. Nos lembramos da viagem em 2006.

Mandamos ver num pastelzinho de Belém e em bolinhos de bacalhau. Nham. E ainda rolou uma apresentação de fado, tocado por uma dupla de japoneses. Eles cantaram em português legítimo, tinham violão e guitarra portuguesa e tudo.


O stand do México, assim como o da Jamaica, estavam muy bonitos.

Babamos também pela Nova Caledônia. Seria um Tahiti mais acessível?

O stand brazuca também estava de parabéns. Boas informações sobre os destinos mais procurados por japoneses (Amazônia, Pantanal, Foz do Iguaçu e Rio) e distribuíram até um mini-guia 4Rodas-Brasil em inglês, um luxo.

quarta-feira, junho 25, 2008

O frango-de-fogo

Certa noite decidimos comer outra coisa ao invés do tradicional churrasco coreano. Tentamos entrar em um restaurante descolado, ao que o garçom suplicou: Aqui servimos booldak, é muito apimentado para estrangeiros! Ora, estamos na Coréia mesmo, disse meu colega japonês. Tudo é ardido por aqui. Vamos nessa!

Provamos uma sugestão dada pelo garçom assustado, mas não estava nada ardido. Eram cubos de frango grelhados com molho, e condimentos, com queijo derretido. Não colocamos nenhuma pimenta para vocês, confessou o rapaz. Então nos traga o prato normal, ué - ordenamos.

Ah, se meu estômago falasse... Deve ter sido a coisa mais apimentada que já experimentei na vida. Depois do booldak, a porção apimentada de kimchi que acompanhava se tornou uma simples saladinha, a cerveja se tornou água. Meu colega japonês estava ensopado, num misto de suor com lágrimas que vertiam de seus olhos em chamas. Acho que eu também estava nas mesmas condições...

Ganbarê (Vamos nos esforçar!), dizia meu colega. Mas conseguimos dar conta apenas de meio prato, ao que ele disse cabisbaixo: Maketá (fomos derrotados)...
Depois dessa sessão de masoquismo-gourmet, fui conferir o modo de preparo do booldak: pega-se filé de frango grelhado, corta-se com uma tesoura em pedacinhos. Cada pedacinho é envolto em uma graxa, uma pasta avermelhada que fica em uma bacia. Leva-se ao fogo. A graxa derrete um pouco e cai no fogo, provocando labaredas enormes. A tal da graxa é um verdadeiro combustível!


O nosso amigo garçom ficou até feliz que comemos meio prato. Ele ainda nos avisou que tem uma filial da loja aqui no Japão, em Shibuya, caso quiséssemos repetir a dose em casa. Eu hein.
Contamos nossa aventura para nossos colegas da filial coreana no dia seguinte, e eles não conseguiam acreditar. Nem coreanos comuns conseguem encarar o booldak. A tradução para booldak: frango-de-fogo.


Vivendo e aprendendo...

Museu do kimchi

O kimchi é um ingrediente coreano bem apreciado no Japão também. Aqui aprendi a apreciá-lo como companhia para cervejas geladas. Trata-se de verduras como acelga e repolho recheadas de condimentos e pimentas e curtidas em conserva. Sao usados desde tempos pré-históricos na Coréia, sendo importante fonte de sobrevivência para aquele povo - principalmente no inverno rigorosíssimo que há por lá. No processo de fermentação ocorre o surgimento de lactobacilos, que são benéficos para a saúde. Sabe, aquele do Yakult? É, aquele mesmo.


Como eu sei de tudo isso? É que eu visitei o Museu do Kimchi, e estou me achando uma sunidade no assunto... hehe.

Vi que existem vários tipos de kimchi, inclusive de caqui, de frutos do mar... No inverno o comum era se enterrar o kimchi para que ele não se congelasse. Parece que dentro da terra a temperatura se mantinha como ideal. Militares ingleses ao verem a turma comendo coisas da terra, taxou-os de selvagens que comem terra; mas depois que viram do que se tratava, consideraram os coreanos um povo inteligente que guardava verduras para o consumo no inverno.
Hoje em dia, nas lojas de eletrodomésticos, existem geladeiras específicas horizontais que servem para o estoque desse produto. Sim, eles não compram no mercado, costumam produzir em casa mesmo, até hoje.



Aprendi que no início o kimchi não era vermelho. O vermelho vem da pimenta vermelha mexicana (!), que chegou aqui depois de passar por Europa e Japão (!).


E achei interessante a analogia feita entre o kimchi coreano, o umeboshi japonês, o pickles americano e o sauerkraut alemão. Se for ver bem, é tudo a mesma coisa, mesmo. Só que o kimchi é o único que é ardido. E bota ardido nisso.

Trânsito coreano

Lembra muito o trânsito de São Paulo, com seus congestionamentos nas avenidas expressas e nas marginais do rio Han. É, lá tem marginal também. A diferenca é que o Tietê/Pinheiros deles é mais largo e tem águas limpas...

Em certos bairros com ruas mais estreitas, o fluxo também é grande. Mas aí eu acho que o trânsito é igualzinho ao de Bangkok. Mas, ao inves de elefantes, tuc-tuc e picapes, apenas sedãs de luxo coreanos e alemães. Com motores de no minimo 2.5L. E novos.

Annyonheghaseyo! (*)

De volta.

Sim, estive na Coréia novamente na semana passada. Terra dos telhados azuis e gravatas cor-de-rosa.
Telhados azuis, porque é o que mais vi da janela do avião. Tinha até confundido com piscinas...E gravatas cor-de-rosa, que parece ser o último grito da moda por la. Todos usando gravatas róseas, pink ou salmão. Estranho...


(foto tirada a esmo, no centro empresarial COEX)

Mas que continua sendo um país surpreendente. A cada vez que volto para Seul sinto que as coisas lá se desenvolvem a um ritmo palpável, impressionante mesmo.
E desta vez usei um vôo Haneda-Gimpu, que são similares ao nosso Congonhas para Tóquio e Seul, respectivamente. Bem cômodo, pois ambos os aeroportos estão dentro da cidade, bem mais fácil de se chegar do que os Narita e Incheon.

O problema é o terminal internacional de Haneda, que parece um "puxadinho" meia-boca. Está em obras e parece que vai ficar pronto para 2010, atendendo vôos internacionais para o Sudeste Asiático a partir de Tóquio. Mas, por enquanto, está muito apertado. O interessante deste terminal é que os fingers ficam do outro lado da avenida. Então entramos no avião, passamos com ele por uma ponte acima da avenida, e decolamos nas pistas lá do outro lado. Legal.

(*) Olá, em coreano.

quarta-feira, junho 04, 2008

Dragon Boat Race em Yokohama


Montamos um time na empresa para participar na corrida de barcos Dragon Boat Race, que aconteceu no sábado na Baía de Yokohama, bem em frente ao Parque Yamashita.

Essa modalidade vem de Hong Kong, onde é tradicional, e já é praticada em várias cidades no mundo. Em um barco comprido com cabeça de dragão, até 18 remadores levam o barco em frente, ritmadamente. O drummer na frente, bate um tambor ditando o ritmo; o cox, atrás, cuida do leme corrigindo a rota.

Segue um vídeozinho do evento em 2007, que achei por aí.



E estas são fotos deste ano, com chuva e ventos inacreditáveis. Que frio!



O resultado do nosso time? Bem, prometa que não vai dar risada. Não sei se foi por causa das altas ondas, do vento frio ou da total ausência de treinos de nosso time, mas o resultado foi o pior possível. Pelo menos posso dizer que já nadei na baía de Yokohama (até bebi a água)... E ainda deixei um pé de Havaianas por lá...


E o consolo é que só temos a melhorar, no ano que vem com certeza nos sairemos melhor que este ano!

terça-feira, junho 03, 2008

Oktoberfest no Parque Hibiya

Semana passada batemos cartão em outra Oktoberfest (é, em maio mesmo, vê se pode). Foi no Parque Hibiya-Koen, bem em frente ao Palácio do Imperador em Tóquio.


Com esta já conto com 4 oktoberfests no meu currículo: Munique, Yokohama, Tóquio, e a melhor de todas, Blumenau.

Outro dia li que a Alemanha é o país mais exportador do mundo, batendo os EUA este ano. Com certeza estão contabilizando estas festas da cerveja também...

Em Tóquio, além de alemães importados para cantar e servir cerveja, também haviam muitos japoneses estudantes que falavam alemão. Muito legal.

Na foto, um casal de amigos de São Paulo que estavam de passagem aqui no Japão.

terça-feira, maio 27, 2008

Gerônimo

Já há alguns meses tem um cantor estourando aqui nas paradas de sucesso, e no gênero enka. O que por si só já é surpreendente, uma vez que este vem a ser o estilo mais tradicional e que esteja experimentando certa decadência hoje em dia.

Mas o extravagante, ou até mesmo bizarro, é que o rapaz é um talentoso afro-americano! (nossa, fui bem politicamente correto agora hein! O cara é um negão mesmo). Chama a atenção em todos os programas na TV e em apresentações, com simpatia e pronúncia impecável do japonês.

E pessoas de todas as faixas etárias parecem gostar dele. E veja só, ele canta seu enka Umiyuki vestido como se fosse um cantor de hip-hop. É um sarro.



Vi na TV que em Pittsburgh, onde ele nasceu, se chamava Jerome, ou Gerônimo, mas para a pronúncia simplificada no japonês virou Jero, mesmo. Sua avó, japonesa, foi quem o ensinou a gostar de enka, e ele estudou japonês aqui no Nihon.

Pode até ter pessoas torcendo o nariz contra o rapaz, mas eu o admiro. Claro que pode ser uma jogada da gravadora que viu oportunidade de dinheiro fácil e marketing óbvio; mas ninguém pode negar que houve até uma revitalização do enka. Cantores tradicionais voltaram à mídia, e discussões sobre o tema voltaram à tona...

E não é que o tal do Jero já está até estrelando comercial de café preto? Foi hoje que vi, o que me inspirou este post. No vídeo ele faz trocadilho com Fire Zero e Jero...

sábado, maio 24, 2008

Pé-de-moleque

Aqui no Japão é costume trazer algum doce ou guloseima para os colegas do trabalho quando viajamos. Geralmente, algum biscoito ou chocolate.

Nesta última viagem para o Brasil, tive a idéia de comprar um pote de pés-de-moleque (olha só, é a primeira vez que escrevo esta palavra no plural! Xi, mas agora bateu a dúvida, será que o certo não é pés-de-moleques?...).

Idéia não muito feliz: quase quebrei os dentes de meus colegas. Eles estranharam doce tão duro e... tão doce!

E, mais curioso ainda, a japonesada estranhou muito: como é que o doce é uma pura tradição brasileira, mas a marca se chama Yoki?! Pois é, acho que eu nem tinha reparado direito quando comprei o quitute. Tem até kanji na parte verde do logotipo.


Pensando bem, tem coisa mais brasileira que essa mistura toda?
:-D

Shiiinn...

Olá pessoal, há quanto tempo, desculpe pelo sumiço!

Este sushibar nunca esteve tão largado, vamos dar um jeito nisto aqui. Preciso administrar melhor meu tempo...

Sobre o título do post: shiiin é o som do silêncio para os japoneses. Eles interpretam a ausência de som audível com essa "onomatopéia" (!)...

quinta-feira, abril 17, 2008

Jack Johnson in Yokohama


Neste domingo fomos à apresentação do Jack Johnson, que deu uma passada em Yokohama.
Show impecável, bem organizado, belíssima produção com qualidade de som excelente. Além das suas mais conhecidas, ele tocou também algumas do último álbum.

Ele trouxe também como convidados seu amigo Ted Lennon e o conjunto roots havaiano Kaukahi, além do já bem conhecido Matt Costa - que se mostrou um maleta sem alça, aliás, pff. A bandinha típica foi bem interessante, deu vontade de visitar o Havaí...

O concerto foi no parque Akarenga Kouen, à beira do mar. Parecia que não, mas no fim a bagaça lotou!

Flake


Taylor


Estes vídeos eu tirei com minha câmera, deve dar para ver alguma coisa, desculpe pelo mau jeito.

quarta-feira, abril 16, 2008

confuso com o fuso

Desculpe pelo título do post, clichê total. Mas é que sempre que venho do Brasil para o Japão via EUA ou Canadá, pelo Oceano Pacífico, fica uma bela confusão dentro da minha cabeça, não importa quantas vezes faça esse trajeto. Fora o jet-lag, que dura um belo par de dias. É que fazendo esse trecho, atravessamos a linha internacional de datas, algo que parece simples mas acho complicadíssimo. Fazê-lo vindo de "oeste" para "leste", significa perder um dia. Por isso é que saí de São Paulo na quinta-feira à noite e cheguei só no sábado à tarde no Japão. Vôo de 24 horas mas que durou quase dois dias! Perdi um dia de minha vida, praticamente.


Tirei algumas fotinhas da telinha que esta em todos os assentos do Boeing da JAL (sim, até na classe poleiro, digo, econômica, também tem). São fotos no trecho já de Nova Iorque para Tóquio. Ao passarmos pela Date Line já é outro dia. Consta que no século XVI a esquadra de Fernão de Magalhães fez pela primeira vez a circunavegação no planeta, e ao chegar novamente na Península Ibérica não acreditavam que havia a diferença de um dia entre seus manuscritos e a realidade. É porque não tinham levado em conta a pentelha da Date Line.


E para complicar ainda mais, quando estávamos no Alasca, pouco depois da meia-noite, olhei para fora da janela. Um sol de lascar! Me lembrou muito o filme O Sol da Meia-noite, ou o Insomnia...
O que compensa tudo isso é o caminho inverso. Praticamente ganhamos um dia; o problema é entender essa coisa toda, a dor de cabeça não vale a pena. O negocio é assistir um filminho e tentar dormir a viagem inteira... :-P

segunda-feira, abril 07, 2008

A vida imita a arte, ou seria o contrário?

Em março fizemos curta viagem para o Brasil. Além de passeios e visitas a amigos, claro que também matamos saudades da família.

Vale colocar alguns parênteses aqui:
No ano passado havíamos enviado para nossos parentes no Brasil cópias em DVD da minissérie Haru e Natsu, superprodução da NHK. Inclusive parece que foi transmitida aí no Brasil em fevereiro também, pela Band né.



Esta mini-novela conta a história de duas irmãs que foram separadas quando sua família veio do Japão para o Brasil, no movimento migratório do início do século XX - que, afinal, trata-se de minhas raízes!

Pois é, e olha só que legal o que a fofíssima avó de minha esposa nos mostrou desta vez. Fotos antigas, um barato.
A história da Bachan é bem parecida com o enredo da novela: Veio com cerca de 6 anos para o Brasil, saindo de Hokkaido também, e do mesmo jeito também trabalhou na cultura do algodão. O nome dela? Haru também!
Muita coincidência hein! Só não teve irmã que ficou no Japão...

As fotos são iguaizinhas ao que apareceu na minissérie! A Bachan é a garotinha que aparece à direita.


Últimas de Frankfurt

Desculpe pessoal pela seca que ficou este pobre blog aqui. Na verdade já estou de volta ao Japão, depois do fim da viagem em Frankfurt e uma curta estadia no Brasil também (ufa!).

Separei neste post algumas últimas fotos germânicas que achei interessantes.

Foto tirada no ponto de ônibus. O ConTag é um sistema de pagamento do ônibus utilizando o handy, que é como eles chamam o celular por lá. Muito moderno, nem no Japão existem coisas assim:


O famoso Radisson Hotel, com prédio no formato de uma moeda:


Esta é para quem tem preguiça de fazer a separação do lixo aqui no Japão. Veja só na Alemanha, é mais trabalhoso ainda: além de fazer a seleção entre lixo orgânico, embalagem, plástico, vidro, etc, temos que separar os vidros por cores: vidro verde, marrom ou branco/incolor.


Unidade do McDonald's em Konstablerwache: instalada no prédio de uma antiga cervejaria. A fachada externa, com cabeças de cavalo, permaneceu.


Fachada muito bonita do Starbucks no Römerplatz, bem no centro de Frankfurt. É remanescente de antiquíssima farmácia que havia lá.

Darmstadt

Foto-post da visita ao Castelo de Alsbacher, em Darmstadt. Fica ao ladinho de Frankfurt.
Um detalhe interessante é que para chegarmos lá, pegamos a Autobahn Frankfurt-Darmstadt, que além de não ter limite de velocidade, tem um reta plana de cerca de 50Km. Vários carros são testados lá, por montadoras e pilotos. E antigamente recordes de velocidade eram registrados nessa estrada.

Mas, vamos às fotos:


Vista lateral do Schloss (castelo).

Abaixo: equipamentos de tortura utilizados no século XVII.



Vista da cidade de Darmstadt, e vilarejos vizinhos. Esta área é bem plana - inclusive o aeroporto de Frankfurt está nesta região também. É o maior da Alemanha.


A registrar também muitas áreas de cultivo do aspargo branco, que é uma iguaria muito apreciada na região. A temporada já é logo logo, na primavera.

Havíamos planejado ir neste dia às ruínas do castelo de Frankenstein (sim, de fato existiu mesmo), mas infelizmente uma chuva forte cancelou nossos planos.

sexta-feira, março 07, 2008

Manobra radical

No fim de semana que passou experimentamos um clima muito ruim aqui. Tempestades e ventos fortíssimos, que lembraram os taifu de agosto no Japão.
Depois é que fiquei sabendo que foi a tempestade Emma, que passou pelo norte da Europa.

E houve o episódio de arrepiar os cabelos da quase tragédia do vôo LH044 no aeroporto de Hamburgo. Acredito que deve ter sido exibido no mundo inteiro. O Airbus da Lufthansa estava em procedimento de aterrissagem, mas devido à ventania, a asa esquerda tocou o solo e o comandante (que é daqui de Frankfurt) abortou a descida e arremeteu. Os 137 passageiros saíram ilesos e devem ter rezados 1000 pais-nossos.





Mas o que está sendo divulgado agora é que na verdade quem estava pilotando a aeronave era a co-pilota Maxi J., de 24 anos; e no último segundo o comandante-herói assumiu. Discute-se se a moça não era um pouco inexperiente para esta manobra.

Fico imaginando se isso tivesse acontecido no Brasil... Ninguém discutiria por muito tempo e a Playboy ou o Paparazzo já teriam chamado a moça para algum ensaio, haha. Né não?

Alemanha + Japão

Domingo estive visitando um colega alemão que mora na cidade vizinha, Darmstadt.


Ele e sua família moraram 3 anos no Japão, então eles decoraram a casa numa mistura muito agradável nipo-germânica. Ficou muito bom!

Ele combinou móveis antigos japoneses com artigos do Ikea alemão. O conjunto ficou bem harmonioso. E o engraçado é que eles adotaram alguns costumes japoneses, como tirar os sapatos antes de entrar em casa, uso ostensivo de papel tissue, dentre otras cositas.

Quando crescer, quero uma casa assim!

Brasilien sensationell!

É, parece que a ministra dona Marta conseguiu um dinheirinho com o Lula e está investindo em propaganda.


De um dia para outro apareceram inúmeros outdoors com propagandas sobre destinos turísticos no Patropi. Imagino que não apenas em Frankfurt, mas nas principais cidades alemãs.


Os destinos brasileiros ilustrados são: o Cristo no Rio, Pelourinho em Salvador, Cataratas do Iguaçu e Natal.

O slogan usado é Werden Sie ein Fan der Wunder Brasiliens. Brasil: Sensationell!
"Seja um fã das maravilhas do Brasil. Brasil sensacional!": estão tirando benefício daquela votação das novas maravilhas do mundo que foi feita ano passado...

E realmente, com este clima do inverno alemão aqui, ver essas fotos dá uma sensação boa e a a maior vontade de dar um pulinho nach Brasilien...
Isso aqui ô-ô, é um pouquinho de Brasil iá-iá...

Desmistificando o chucrute

No Brasil se costuma dizer que comida alemã é "chucrute" e salsicha. Mas, experimente perguntar para qualquer alemão se ele come isso, e ele nem vai saber do que se trata.

Sauerkraut com salsicha Wurst e mostarda Senf


Na verdade, o repolho azedo fermentado que acompanha pratos de carne suína ou salsicha se chama sauerkraut. Existem sauerkraut de vários tipos: comum, roxo, gelado, quente... E o povo aqui adora, é de senso comum que o prato faz bem para a saúde.

E de onde viria o nome chucrute? É que na Alsácia (a região mais a leste da França, na divisa com a Alemanha), também se consome o sauerkraut. E em francês o prato se chama: choucroute.

Quer dizer, em português a comida alemã leva o nome do similar francês. Gozado né.

E não, não curto muito o kraut. Também não sou nenhum fã de tsukemono no Japão...

melhor que no Salão do Automóvel

Aqui na Alemanha é normal encontrarmos carros como Audi, BMW de todos os tipos estacionados na rua. Mas outro dia o vizinho aqui em frente estava dando uma festa. E parecia que era uma festa daquelas. Sente só as máquinas que estavam paradas, na rua. Incomuns até para os padrões daqui, são carros que nos salões do automóvel da vida a gente não pode nem chegar perto...

Porsche Carrera GT




Mercedes McLaren F1




um Corvettinho


Ah, se fosse no Brasil... acho que não dá pra deixar estacionado assim na rua, né?