quarta-feira, janeiro 31, 2007

Yoshida Brothers - Rising

Estes dois rapazes fazem uma releitura do tradicional shamisen, tocando uma
música que para mim é a cara do Japão moderno.
O shamisen é um instrumento musical típico de 3 cordas, e que produz som único. Eu
adoro.

Os irmãos já se apresentaram várias vezes nos States, e até que são
conhecidos por lá.
Por aqui, esta música Rising tocou bastante, principalmente quando apareceu
na propaganda da cerveja Asahi Super Dry.

quinta-feira, janeiro 25, 2007

Mais do Rally Dakar

hehe, esta é histórica. Já que estamos falando do Rally Dakar, publico aqui também a foto do Ishikawa-san, colega de trabalho meu.


Há alguns anos atrás, ele não quis dizer quando, ele correu no rali, quando ainda era o Paris-Dakar. Era o piloto da equipe de caminhões da Pioneer, olha só que barato. Esse cara é doido doido, cheio de histórias para contar.

Hoje em dia trabalha lá conosco, e vive passeando com sua Harley-Davidson por aqui em Hiroshima.

Palmeiras no Rally Dakar

Não posso de deixar aqui os parabéns ao Paulo Nobre, o Palmeirinha. Aliás, parabéns duplo!


O cara conseguiu completar (vivo) todo o percurso do Rally Lisboa-Dakar, o maior rali do mundo. Além disso ele foi o brasileiro melhor colocado, é mole? E, o que é motivo de orgulho para a nação alviverde e brasileira, levando as cores e o nome do Verdão para mundo afora... Ele deve fazer mais pelo Palmeiras que o próprio departamento de Marketing do clube, viu...


Palmeirinha corre em rali já fazem uns 8 anos, e sempre levou camisas e bandeiras do Palmeiras, além de sempre pintar os carros de verde esmeraldino. Gozado que até o nome do co-piloto no Dakar é Filipe Palmeiro!


E o segundo motivo de parabéns é que ele foi eleito vice-presidente do Palmeiras na segunda-feira passada, nas eleições mais democráticas e renovadoras que se tem notícia lá pros lados da Turiassu. Caramba, domingo rali e na segunda já no Palestra. Consta que ele até encontrou o Felipão no aeroporto em Portugal, e disse que quando se tornar presidente do Palmeiras vai tentar contratá-lo! Ô figura.

quinta-feira, janeiro 18, 2007

Phi Phi, Tailândia


Phi Phi é um pequeno arquipélago, com duas ilhas principais - Phi Phi Don e Phi Phi Leh. Estas ilhas são banhadas por águas azuis celeste e possuem belíssimas praias e baías.


Este local foi duramente castigado pelo tsunami de 2004, mas hoje a vida está normal.









Nesta área onde só se vê coqueiros, haviam alguns prédios que foram destruídos pelas ondas gigantes.


Esta é a famosa Maya Bay, onde foi rodado parte do filme A Praia, com o Leonardo Di Caprio. Eu sei, eu sei, em todo lugar está escrito isso, mas é que tive que ouvir isso umas 50 vezes então vou ter que escrever aqui também, oras. Aliás, fiz questão de alugar o filme antes da viagem e caramba viu, que filminho meia-boca. Mas o que importa é que tudo é bem bonito mesmo. Lá vou eu dar uma de chato de novo: particularmente acho que Phi Phi (e Phuket também) continua a ser duramente castigada, mas pelo excesso de turistas. Fiquei triste em uma praia onde os corais eram cruelmente pisoteados.

Phuket, Tailândia

Phuket é um barato, agitação 24 horas por dia.
Em Patong então, pra quem gosta de muvuca é o lugar certo. Já eu prefiro praias como a Laem Singh:


Este pôr-do-sol é da praia Karon, ao sul de Patong.


quarta-feira, janeiro 17, 2007

Massagem tailandesa, uêba

A massagem tailandesa não é aquela em que você fica relaxando, quase dormindo. É interativo, você deve participar, sentir exatamente em que ponto a pressão está sendo feita e sentindo o sangue/energia fluindo ou sendo represado. Dizem que é como um "yoga passivo". E a sensação é muito boa, apesar de a massagista praticamente torcer, bater, puxar e pisar em você.

Esta é a escola de massagem do Wat Pho. Dizem que é a melhor de Bangkok.


A massagista Ahna, de Chiang Mai, se preparando para torcer minha perna.


Tem também uma escola onde trabalham apenas massagistas cegos, que devido ao tato desenvolvido têm a sensibilidade apuradíssima. Infelizmente não deu tempo de ir conferir, fica para a próxima.

Tailândia - compras


A Tailândia deve ser o paraíso dos muambeiros. O que tem de feiras, mercados, bazares e afins não está escrito. Em todos, tranqueiras e quinquilharias sem fim (minha esposa que o diga). Mas descobri um antídoto para os pés não doerem naquelas maratonas consumistas. Muita Singha (a melhor cerveja de lá) e massagem tailandesa!

Dizem que a feira Chatuchak, que só acontece nos finais de semana em Bangkok, é a maior do mundo. E devem ter razão, a estrutura parece um CEASA, se não for maior. Vendem de tudo por lá: roupas, móveis, comida, animais, armas. Deve ser aqui que o T-Bag do Prison Break disse que vendem mãos humanas e tudo o mais...


Até na água o povo faz compras: mercado flutuante de Damnoen Saduak.

Chiang Mai, Tailândia

É a chamada Rosa do Norte. É uma cidade de tamanho médio, e é a meca turística e religiosa do país. A concentração de templos é enorme, o Night Bazaar é bem famoso e há muitas opções de atividades na cidade. Chiang Mai é também famosa pelas várias atividades de eco-turismo que existem por lá. Tem um tal de bamboo rafting que achei legal, muito melhor que com bote!

Um dos destaques também é o povo local, são bem mais simples e amigáveis. E em volta da cidade também vivem antigas tribos, que ainda mantém suas tradições.


A vida noturna também é show. Foto tirada no Good View, bar-restaurante à beira do rio Mae Nam Ping.


Foi a minha cidade preferida na Tailândia, acho que até daria para morar lá por uns tempos fácil...

terça-feira, janeiro 16, 2007

Bridge On The River Kwai

Para quem não lembra do assobio que citei no post abaixo, este vídeo cai como uma luva. Clássico!

segunda-feira, janeiro 15, 2007

Kanchanaburi, Tailândia


Visitando Kanchanaburi é inevitável assobiar aquela música do filme "A ponte do rio Kwai". Fiz questão de andar na ponte e conhecer este pedaço da história da 2a Grande Guerra. O museu e o cemitério dos aliados também são pontos obrigatórios. Interessantíssimo, se aqui em Hiroshima conheço bem a tragédia que foi a explosão das bombas atômicas pelos americanos, vi em Kanchanaburi o estrago que os japoneses fizeram durante a dominação asiática. Conheci os dois lados da moeda... guerra é isso né, dois lados fazendo coisas horríveis, e ninguém com a razão.

A linha de trem ligando Tailândia e Burma (a Ferrovia da Morte) era um ponto importantíssimo na estratégia nipônica, consolidando a presença em Myanmar e talvez até possibilitando a conquista da Índia. Técnicos japoneses calcularam a construção dos 415 Km de trilhos em 5 anos - mas os militares, obrigando os prisioneiros aliados a trabalhar, conseguiram terminar a obra em 16 meses. A custo de muitas vidas e sofrimento.


O que restou da ponte original (ela foi bombardeada pelos aliados) são apenas os arcos de metal. O que era a estrutura de madeira é feita de concreto hoje.

Outro destaque da cidade é o Templo dos Tigres, que devo confessar, apesar de ser inesquecível ver os animais de perto, está se tornando armadilha para turistas. Não são mais os velhos monges que cuidam dos tigres, parece que são alguns profissionais gringos... esquisito.

Ayuthaya - Tailândia

Ayuthaya é a antiga capital do país, que foi destruída por Burma (Myanmar). Fica a cerca de 90Km de Bangkok, um passeio que vale a pena.


Lá está o Buda Deitado, a escultura que mostra o exato momento em que o Buda entra em nirvana (ou paranirvana, nunca sei direito) antes da morte. Este é o original, o Buda Deitado de Bangkok é na verdade uma réplica deste.


E não é que olhando para o Buda tive uma iluminação! Sim, e lembrei de minha adolescência e da fase do Sagat no Street Fighter - o game arcade, ou fliperama, mais famoso na época... Olha só a comparação das telas... estão lá o Buda e as ruínas, puxa vida.


As ruínas da cidade são impressionantes, me lembraram muito o Foro Romano lá em Roma. Ver tudo destruído é algo bonito mas ao mesmo tempo bem triste. Bom, pode ser que algum dia o Mel Gibson faça um filme sobre a história antiga da Tailândia também, quem sabe?

A cabeça do Buda que está no meio das raízes da árvore é outro mistério. Ninguém sabe ao certo a história desta cabeça, e o povo prefere acreditar que é puro milagre mesmo. Fascinante, não?

sábado, janeiro 13, 2007

Tailândia - Elefantes


Se perguntarem qual a coisa preferida da viagem para mim, direi que foram os elefantes. Que bicho genial! Fizemos um pequeno passeio montados em um paquiderme e assistimos um show. Fiquei admirado com as habilidades deles, jogam bola, pintam quadros, jogam dardos...


Nem dá para acreditar direito, mas estes quadros foram pintados por elefantes, na minha frente. Juro! E os quadros vendem como água, a cerca de 120 reais cada...

Uma coisa que não dá para esquecer foi quando olhei no olho do elefante. Dá para perceber que o animal está pensando, um negócio que nem dá para explicar direito.

Thai food


Especiarias, frutas, carnes, ervas, frutos do mar, coco, pimenta, panela wok - essa mistura toda é um pouco da cozinha tailandesa. Comi muita pimenta, muito curry (curry verde, curry vermelho, curry amarelo...), muito lemongrass e manjericão tailandês. nham.

Barraca de noodles na Khao San Road:

Saladas de frutas:


O que chama a atenção é que sempre o pessoal está comendo, pelas lojas, pelas ruas mesmo. Então sente-se muito cheiro de comida pela cidade, que doido.

sexta-feira, janeiro 12, 2007

Templos na Tailândia

Nestas andanças pela Ásia, aprendi a gostar muito de templos budistas. Vi também que há vários tipos de templos. Se aqui no Japão temos o zen-budismo, na Tailândia eles têm algo como folia-budismo, alalaô-budismo ou budismo carnavalesco, mesmo. Tudo é colorido, brilhante e cheio de detalhes - se fosse no Rio de Janeiro acho que eles iriam tirar nota 10 no quesito alegoria. Muito bonito e divertido também.

Este é o Wat Phra Kaeo, onde está o Buda de Esmeralda. Uma maravilha. Fica no centro antigo de Bangkok e dá vontade de tirar foto de tudo lá.


O Templo Wat Phra Singh é do estilo Lanna, do norte do país. Ficava ao lado do nosso hotel, em Chiang Mai.

Este templo é o Wat Mongkhon Bophit, fica em Ayuthaya, a antiga capital. O estilo é do Sri Lanka, se eu entendi bem a guia velhinha do passeio. O Buda lá dentro tem 16 metros de altura.



Este aqui é o Wat Phra That Doi Suthep, no alto de uma montanha em Chiang Mai. É considerado o local mais sagrado do país. Conta-se que um elefante branco carregando uma relíquia de Buda escolheu o local onde seria erguido o templo, morrendo em seguida.

Bangkok, Tailândia

A capital do país é uma metrópole que lembrou um pouco São Paulo. Tem os prédios, o trânsito, a poluição, as multidões, os shopping centers... O centro novo se parece com qualquer bairro da Zona Sul, e o Chinatown é uma espécie de Bom Retiro. Achei um barato o sky train, que é bem na linha daquele aerotrem que um candidato maluco a prefeito queria fazer em São Paulo (acho que era Levi Fidelix o nome dele)...

No passado a cidade vivia à beira dos rios e canais, era a "Veneza do Oriente". Basta ver como os prédios dos antigos hotéis e empresas multinacionais são preparados para o transporte fluvial. Mas hoje a cidade não funciona sem os táxis, os tuk-tuks (tipo de táxi-lambreta) e o sky train.



À noite, a cidade pulsa. Muito movimento, comércio nas feiras noturnas, além dos bairros boêmios. Nestes bairros, diversão para todo público, desde ótimos bares de música ao vivo até shows eróticos de gosto duvidoso. A multidão nas ruas é uma mistura só: trabalhadores, mochileiros, monges budistas, travestis, turistas velhinhos de pacote, vixe.

Viagem à Tailândia

Passamos as Festas e o início do ano na Tailândia, numa viagem que teve de tudo - praia, montanha, cidade... Vou tentar contar um pouco desta viagem nos próximos posts. Desculpe desde já pela overdose Thai que vêm por aí ok!

A foto abaixo ilustra bem o Natal que tivemos, uma Mamãe Noel, comendo um lanchinho de insetos na rua. Chamar o país de exótico deve ser o maior chavão que existe, mas é isso mesmo. Que país exótico!

quinta-feira, janeiro 11, 2007

O Natal do Victor

Já que eu mandei um feliz ano novo atrasado, acho que posso escrever aqui também um Feliz Natal atrasadíssimo. Qualquer coisa, já conta para este ano, mesmo.

É que recebi de minha amiga Chen o que deve ter sido a melhor foto de Natal neste ano. É do maroto Victor, que pela cara estava louco pra ganhar logo o presente. O que será que ele ganhou? Será que já conseguiu quebrar o brinquedo?
Como está grande o menino, já está quase do tamanho da árvore, com certeza já deve ter ultrapassado a mãe.

Este rapazinho tinha um dos apelidos mais estranhos, Azeitona, vê se pode. Foi o próprio pai que inventou - "oras, se é filho do Oliveira, só pode ser Azeitona!". Tá certo então!

O Ano do Javali

Aêê! Depois de longas (e merecidas) férias, estamos de volta.

Atrasado pra variar, mas Feliz Ano Novo a todos.


O ano promete, no horóscopo chinês este é o Ano do Javali. Mais centrado na família, solidariedade, entre outras coisas. E para os palmeirenses, perfeito. Afinal, o que é o javali senão um porco jungle version!
A foto foi tirada no Templo do Tigre, na Tailândia - assunto de outro post...