sexta-feira, junho 29, 2007

Civic Mugen RR: eu quero


Babei agora. Se eu já achava o novo Civic Type R um desbunde, a Mugen acaba de anunciar sua mais nova criação, o Civic Mugen RR. Es-pe-ta-cu-lar.

Serão apenas 300 unidades à venda, com motor exclusivo, mais apimentado ainda que a versão Type R, com 240 cavalos. Junte-se a isso novo sistema de freios, suspensão recalibrada, rodinhas e pneus novos, e como não poderia deixar de ser, peças de carroceria e detalhes internos exclusivos Mugen. Os bancos Recaro bordados, por exemplo, são um show.


A Mugen é uma empresa fundada por Hirotoshi Honda, filho do fundador da Honda, seu Soichiro. Prepara carros da Honda para a Super GT, categoria japonesa de carros turismo. Também vende kits de personalização para o público em geral.

O belo logo da Mugen, com seu kanji significando Sem Limites, esteve até na moda no Brasil nos anos 90. Lembro até que meu amigo Kendão tinha um adesivo desses colado no pára-brisas do Escort XR3 branco do pai dele...


Invocada a caranga, né? Bobear a Honda podia botar um desses na mão do Rubinho, ia andar mais que os Fórmula 1 atuais deles...

P.S.: nossa, agora que percebi o absurdo, como carro é caro no Brasil - o preço do RR é de 4.777.500 ienes, ou seja, mais barato que os R$84000,00 que custa um Civic "normal" versão EXS no Brasil...

sábado, junho 23, 2007

A verdade de Mako-chan

Este é um comercial que sempre que sai aqui, rolo de rir. É um comercial do dispositivo anti-baratas Kombat, da marca Kincho.

Na verdade não acompanho este mangá e não conheço a Mako-chan, mas no final a revelação é uma comédia!

E além desse tem o Kombat 2, com tamanhos pequeno, médio e grande... rsss...
http://www.youtube.com/watch?v=RHGD_hOl3Xo

sexta-feira, junho 22, 2007

Boracay, Filipinas

Que barato, deu no Terra um ranking feito pela revista americana AskMen sobre as praias mais bonitas do mundo. Sim, Copacabana venceu a disputa e Phi Phi também faz parte da lista, naturalmente.


Mas o que me chamou bastante a atenção foi que Boracay também faz parte dos top-ten. Boracay é uma pequena ilha nas Filipinas, ou Phillies como os locais gostam de chamar. Fomos para lá em 2006, e invariavelmente quando falamos de lá ninguém conhece...

Como o tal site diz, a White Beach tem areia alva e fofa, e águas azul turquesa, claríssimas. Adoramos lá porque a praia é do estilo rústico, bem tranquila mesmo. E mesmo assim à noite opção de diversão é o que não falta... O povo é feliz e tem nomes hispânicos devido ao domínio espanhol que houve antes do controle americano do país. Tudo isso até me lembrou bastante a Bahia. Taí, lá deve ser a Bahia da Ásia...


Os points de mergulho e snorkel são bem próximos da praia, e são show de bola. Como aquela região é a meio-caminho da Austrália, os corais são bem bonitos também. Tudo muito vivo e praticamente inexplorado.


As Filipinas são um local ainda não muito divulgado no Japão, então quase que não se vê japoneses por lá. Vimos muitos coreanos playboys e alemães desencanados.

Hum, estou precisando voltar para lá, para tomar um delicioso mango-shake e ouvir novamente Mabuhay!

sexta-feira, junho 15, 2007

Refri de pepino!

A Pepsi acabou de lançar sua aposta para este verão aqui em terras nipônicas: o refrigerante de pepino! O cara mais doido do departamento, Satoshi, comprou para a turma experimentar.

A nova Pepsi Ice Cucumber tem cor verde-água (ou seria verde-pepino?), e sabor artificial de pepino. Eu estranhei o sabor que realmente lembra pepino, ou talvez um pouco melancia. E não é que o negócio é refrescante!?

O refri está sendo vendido em todos os supermercados e lojas de conveniência, e deve alcançar boas vendas devido ao apelo de novidade. Vamos ver se vai pegar.

Na verdade aqui o pepino sempre esteve associado a refrescância e ao verão. Basta lembrar do kappamaki, o sushi de pepino. E lembro que fiquei pasmo quando vi um comercial de cerveja, acho que era Kirin, e o rapaz tomava cerveja comendo pepino como acompanhamento - detalhe, o pepino estava gelando no mesmo gelo que a cerveja!

quinta-feira, junho 14, 2007

Dia dos Namorados

Terça-feira passada contei para os colegas japoneses e estrangeiros que trabalham comigo que era Dia dos Namorados no Brasil. Mais uma esquisitice desses malucos, disseram - porque, como se sabe, acho que em todo o resto do mundo esse dia se comemora em 14 de fevereiro (nem sei o porquê do 12 de junho, mas tudo bem).


Este foi o presente que comprei para dona Silvia (sim, claro que comemoramos): uma scooter Yamaha Vino, light blue metallic. É uma scooter estilo vintage, muito legalzinha. Motor 4 tempos e tudo. Como tem apenas 50cc, não é necessária habilitação de moto, a de carro já serve. E, nem preciso dizer que a patroa adorou né.

Comprei usada de um gringo que está indo embora do Japão, e como a esposa usou pouquíssimo, ela está novinha. Veio até com o pára-brisa acessório, bem style. Só tirei a cesta esquisita de bicicleta que ela adaptou.

Esta scooter tem bastante fama aqui, tem até alguns fã-clubes, como o Vinomania. Taí, vou acabar comprando uma pra mim também...

A mudança em si

Contratamos a empresa Kuroneko (quer dizer gato preto, ainda bem que não deu azar) para a mudança. É-um-show. Aqui eles embalam tudo, organizadamente, e com cuidado, e ao chegar na casa nova, desembalam e guardam tudo onde estava! Acho que guardam de um jeito até melhor de como estava, hihi.

E é engraçado que os funcionários que carregam as coisas são rapazes jovens, e quem organiza os objetos são umas bachans, senhorinhas de idade. Um barato, isso.




Então, não tive praticamente nenhum trabalho de embalar coisas para a mudança. Só o trabalho de etiquetar os cabos do home theater com uns adesivinhos que recebi antes da mudança. Tudo numeradinho, onde conecta o cabo do decodificador da TV, do gravador de DVD, do sub-woofer, etc... Assim, na casa nova foi facinho conectar todos os equipamentos novamente. Foi o fim da macarronada de cabos, viva a organização japonesa! :-D

quarta-feira, junho 13, 2007

Mudança - procurando casa


Pessoal, foi mal o sumiço nas últimas semanas. Estive de mudança, uma correria só (meu departamento está sendo transferido de Hiroshima para Yokohama). Mas, aprendi bastante coisa nova também.

Para procurar outro imóvel foi uma loucura, ainda mais em outra cidade. Em geral os sites de imobiliárias aqui são muito bons. Mas não tem jeito, só olhando o local é que se tem idéia melhor das condições da propriedade. E tem alguns conceitos diferentes, por exemplo a nomenclatura dos imóveis: 2DK, 3LDK, 1K... O "L" significa Living, "D" quer dizer Dining e "K" é Kitchen (sim, tudo em inglês mesmo). O número quer dizer quantidade de quartos. Assim, um 3LDK é o 3 quartos com sala e cozinhas separadas. O 1K é a quitinete, como chamamos no Brasil.

A área é dada em metros quadrados - mas a área de cada cômodo, por tatames, ou jou (!). Aliás, até os tapetes e carpetes são vendidos por jou.

O banheiro onde tem a privada é separado de onde há a pia, e de onde está o ofurô. E geralmente a máquina de lavar roupa está bem próxima de onde estáo ofurô, pois é lá que se seca a roupa em dias chuvosos.

E uma coisa que toma muito tempo é tirar e pôr os sapatos a cada vez em que se visita um imóvel, pois como é sabido, não se entra em hipótese alguma de sapatos em alguma casa japonesa - mesmo que seja vazia. As imobiliárias mais chiques até providenciam um chinelinho para uso do cliente...

Ah, outra coisa importante é que o imóvel seja face sul, para pegar sol durante a maior parte do dia - o inverso da face norte no Brasil né!

Enfim, decidimos por um 3LDK nas redondezas de Yokohama, perto do mar. E estarei pagando uma pequena fortuna pelo estacionamento, que é bem caro por aquelas bandas! (a fotinha lá em cima é a vista do quarto, dá pra ver até a região da Landmark Tower).

Final Brasil x Japão


Desculpe pelo assunto já meio velhinho, mas é que falei há algum tempo atrás da bela Miss Japão, e não é que este blog deu sorte? A moça foi mais longe do que eu pensava, e venceu o tal do miss Universo! E logo em cima da mineirinha Miss Brasil, eita.

Palmas a elas, claro. E a Miss Coréia também chegou nas finais, a tendência seria agora da beleza oriental?

terça-feira, junho 12, 2007

Grande Sato

Sato é o sobrenome mais comum no Japão. Seria como um Silva, no Brasil. E nesta semana, o Japão está vibrando com a performance de mais um Silva no GP do Canadá de domingo: Takuma Sato. Chegar em sexto lugar, com a Super Aguri, na frente dos Hondas e Toyotas, e além disso ultrapassar o bicampeão Alonso da McLaren? Quem imaginaria isso no começo do ano?

Dá-lhe Taku! Otsukare (Bom trabalho)!

Parabéns também ao simpaticíssimo Aguri Suzuki. O velho e bom chefe está mostrando que manja da bagaça...