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Mas o que mais marcou no dia de Suzhou foi a viagem de volta. De alguma maneira, um chinês embarcou no trem com uma
galinha viva. A comissária de bordo, então, deve ter dito a ele que, nestes tempos de gripe asiática e gripe do frango, não são permitidos animais vivos a bordo. Ao que ele respondeu "o que faço então?". "Não tem problema senhor, deixe que eu resolvo." (claro que este diálogo foi o que eu imaginei, pois não entendo chinês). A comissária levou a galinha, segurando pelos pés, até o banheiro do trem, e a matou. De quebra, depenou a galinha. Que cortesia da companhia de trem, serviço grátis, imaginei.
A cena dela dobrando o pescoço do bicho para despejar o sangue no lixo (eu estava sentado bem à frente) foi surreal, algo que nunca imaginei que iria presenciar. Até esqueci de tirar alguma foto. E engraçado que ninguém no trem estranhou isso, deve ser coisa normal do dia-a-dia.
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