Já há alguns meses tem um cantor estourando aqui nas paradas de sucesso, e no gênero enka. O que por si só já é surpreendente, uma vez que este vem a ser o estilo mais tradicional e que esteja experimentando certa decadência hoje em dia.
Mas o extravagante, ou até mesmo bizarro, é que o rapaz é um talentoso afro-americano! (nossa, fui bem politicamente correto agora hein! O cara é um negão mesmo). Chama a atenção em todos os programas na TV e em apresentações, com simpatia e pronúncia impecável do japonês.
E pessoas de todas as faixas etárias parecem gostar dele. E veja só, ele canta seu enka Umiyuki vestido como se fosse um cantor de hip-hop. É um sarro.
Vi na TV que em Pittsburgh, onde ele nasceu, se chamava Jerome, ou Gerônimo, mas para a pronúncia simplificada no japonês virou Jero, mesmo. Sua avó, japonesa, foi quem o ensinou a gostar de enka, e ele estudou japonês aqui no Nihon.
Pode até ter pessoas torcendo o nariz contra o rapaz, mas eu o admiro. Claro que pode ser uma jogada da gravadora que viu oportunidade de dinheiro fácil e marketing óbvio; mas ninguém pode negar que houve até uma revitalização do enka. Cantores tradicionais voltaram à mídia, e discussões sobre o tema voltaram à tona...
E não é que o tal do Jero já está até estrelando comercial de café preto? Foi hoje que vi, o que me inspirou este post. No vídeo ele faz trocadilho com Fire Zero e Jero...
terça-feira, maio 27, 2008
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