Visitando Kanchanaburi é inevitável assobiar aquela música do filme "A ponte do rio Kwai". Fiz questão de andar na ponte e conhecer este pedaço da história da 2a Grande Guerra. O museu e o cemitério dos aliados também são pontos obrigatórios. Interessantíssimo, se aqui em Hiroshima conheço bem a tragédia que foi a explosão das bombas atômicas pelos americanos, vi em Kanchanaburi o estrago que os japoneses fizeram durante a dominação asiática. Conheci os dois lados da moeda... guerra é isso né, dois lados fazendo coisas horríveis, e ninguém com a razão.
A linha de trem ligando Tailândia e Burma (a Ferrovia da Morte) era um ponto importantíssimo na estratégia nipônica, consolidando a presença em Myanmar e talvez até possibilitando a conquista da Índia. Técnicos japoneses calcularam a construção dos 415 Km de trilhos em 5 anos - mas os militares, obrigando os prisioneiros aliados a trabalhar, conseguiram terminar a obra em 16 meses. A custo de muitas vidas e sofrimento.
O que restou da ponte original (ela foi bombardeada pelos aliados) são apenas os arcos de metal. O que era a estrutura de madeira é feita de concreto hoje.
Outro destaque da cidade é o Templo dos Tigres, que devo confessar, apesar de ser inesquecível ver os animais de perto, está se tornando armadilha para turistas. Não são mais os velhos monges que cuidam dos tigres, parece que são alguns profissionais gringos... esquisito.
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