Prison Break

Meu amigo Afonso me mandou de presente a primeira temporada deste seriado. Me levou para o mau caminho, me tornei um viciado. Acho que devo ter quebrado algum recorde, assisti uns 20 episódios em uma semana apenas.
O roteiro é bem interessante, bem amarrado. Prende a atenção e deixa a gente na curiosidade para ver o que acontece a seguir. Às vezes tem um flashback aqui ou ali para explicar, ou confundir ainda mais (parece com Lost né).


Linc, um vigarista de bom coração, é condenado injustamente à pena de morte pelo assassinato do irmão do vice-presidente dos EUA. Então o irmão Michael cria um detalhadíssimo plano de fuga da prisão de segurança máxima Fox River, tatua esse plano em seu corpo e forja um assalto para ser preso junto com o mano. Olha só a viagem.

A segunda temporada, estou baixando de alguns sites por aí, para suprir minha dependência química. Acho que a primeira estava melhor, mas ainda assim vale a pena.

Engraçado que o porto-riquenho Sucre é a cara do piloto Montoya. Acho que o hermano é um dos meus personagens preferidos. Mas claro que tem a Sarah também né...

3 x 1

Falando em Ruínas de São Paulo (ver abaixo), vou aproveitar e registrar aqui a façanha do Verdão em cima do SPFC no fim de semana. Sem técnico, sem moral e sem tranquilidade. Mesmo assim dando a surra nos coloridos. Bem feito pro Ilsinho e Rycharlisson (é assim que se escreve?).

Dá-lhe Porco!

Macau, China

Eu diria que Macau é o maior restaurante fusion do mundo, e a céu aberto. Não poderia deixar de visitar este lugar, onde mais poderia ouvir português aqui na Ásia? Em todo lugar, indicações em chinês, inglês e português, que legal. Nas placas de ruas, apenas em chinês e português mesmo.



Esta praça é o Largo do Senado, pertinho da Catedral da Sé e da Igreja de São Francisco. É sério, isto é China também!

Mas o principal cartão postal de lá são as Ruínas de São Paulo, que é o que restou da catedral da cidade.

Eu escrevi sobre restaurante fusion, pois a comida daqui é uma mistureba ótima. Paellas com um quê de yakisoba, pratos de curry gratinados à moda mediterrânea, bacalhaus e azeites convivendo com macarrão oriental e molho de ostras. É o resultado de décadas de convivência de mercadores portugueses, com população chinesa e com empresários de Hong Kong. Encontramos um grande número de turistas japoneses aqui, o engraçado foi saber que o japonês vê Macau como uma espécie de Principado de Mônaco da Ásia, devido ao tamanho, aos cassinos e à arquitetura européia.

Almoçamos num restaurante portuga, o dono era o Pedro, recém chegado daterrinha. Bem simpático, nos recomendou o Bacalhau à Gomes de Sá e Bacalhau na Nata, acompanhado de sangria da casa. Nham.

Hong Kong, China

Bom, estas fotos são do final da viagem para a China, passamos também porHong Kong. Porém, esta cidade me lembrou muito Londres e New York. Até um lugar chamado Times Square tem lá. Muito diferente do resto que vimos na China...

A orla da ilha, ou waterfront, é um show de bola realmente. Muito bonito, só o passeio de Star Ferry já vale um belo (e barato) passeio panorâmico.

Em Kowloon, onde nos hospedamos, está a Avenue of Stars, com as palmas das mãos das principais estrelas do cinema chinês hoje: Jackie Chan, Jet Li, Ziyi Zhang... Aliás o Jackie Chan é o rei lá, só dá ele, tá loco!

Valeu Shunsuke!

Vale fazer um post aqui para o belo gol de falta do Shunsuke Nakamura, pela Champions League. Foi ontem, na partida contra o Manchester United, lá na casa do Manchester, no Old Trafford.


Este blog está torcendo para o Celtic nesta Champions League, por causa do Nakamura e por causa das cores do time (alviverde), é claro. Se bem que o uniforme 2 deles é muito esquisito, verde e preto.

Infelizmente o gol não foi suficiente, e o time vermelho ganhou por 3 a 2. Mas acho que o Celtic está com boas chances no grupo F, Copenhague e Benfica empataram também e não são de botar medo.

Camila Misawa

Dando um tempo nos posts sobre a China, olha só que email legal recebo do pessoal da Bahia. O Gê manda fotos da sua linda filhinha, a Cacá, que foi uma das atrações do Festival do Obon Odori em Salvador. Ela já deve ter uns 3 anos acho. Ah, o yukata que ela está vestindo enviamos daqui de Hiroshima.


Ela é baianinha legítima, soteropolitana, deve chamar o Gê de painho. E é uma gracinha, foi uma das atrações da festa. Pelo visto o painho vai ter bastante trabalho no futuro...

Sim, você não leu errado não. Por incrível que pareça, tem festival de obon em Salvadô, lá não é só umbanda e candomblé não. Aliás, foi em um desses que ouvi o diálogo mais estranho na minha vida. Duas senhoras japonesas estavam conversando em puro baianês: "Hirôko, venha cá, me dê um pouco desse yakissoba aí. Ólhe, e um pouco de água de côco também, víu.".

Isso é Brasil, meu amigo.

Resposta para o Ono

Respondendo ao sr. otica ono, que comentou no tópico de Wangfujing:
Deixa de frescura, ô rapaiz! O escorpião é fonte de proteínas, e ainda é embasado por uma cultura milenar. Acho que vou servir este prato no sushibar. Afinal, até a Silvia comeu, oras!

Li Lian, o taxista

Ah, vale aqui um jabazinho: o taxista que contratamos nos levou direitinho até Jin Shan Ling e estava nos esperando, conforme o combinado, em Simatai. E ainda fez a gente dar umas boas risadas. O nome dele é sr. Li Lian (o mesmo nome da minha cunhada, foi fácil de decorar) e o homem fala inglês, alemão e francês, é mole? Diz ele que está se preparando para receber os turistas nas Olimpíadas, e fica estudando vários papeizinhos com diálogos em várias línguas - eu acho que ele vai ficar rico.


Na foto, o sr. Li Lian com seu Hyundai, que figura. O telefone dele é 1300-127-7076, sei lá, vai que alguém por aí precise.

A Grande Muralha da China

Este dia foi inesquecível, realizei um dos meus maiores sonhos. Fizemos um pequeno hiking na gloriosa Grande Muralha da China. O táxi nos deixou em Jinshanling e caminhamos até outro vilarejo, Simatai, por cima da muralha.


Foram cerca de 10 quilômetros de paisagem estupenda e, finalmente, ar puro. Em cada ponto que se olhe, o tamanho da estrutura é realmente algo de se impressionar. Também pudera, a extensão total da muralha é de 6700 quilômetros! A muralha vai se corcoveando por cima das montanhas, até onde a vista alcança, e muito mais. Indescritível. É certo que alguns trechos se tornaram coisa de turismo barato e estão até deteriorados, mas o trecho em que fomos estava em ótimas condições.

As torres pelo caminho são bem-vindos pontos de sombra e descanso, além é claro de vendedores com suspeitas garrafinhas de água mineral. Aliás numa destas torres até encontramos uma turma de brasileiros, paulistas que moravam no Rio e estavam de férias na China. Brasileiro tem em todo lugar mesmo...

Um rapaz que fazia as vezes de guia nos acompanhou, e explicava que setores tinham sido reformados e quais as funções das janelas, além de mostrar as inscrições estranhas esculpidas em alguns trechos. Não lembro do nome dele, mas eu o apelidei de Mr. Careful, porque toda hora ele dizia "Careful! Careful!"...

guloseimas na feira de Wangfujing

Esta feira, que fica em Beijing, é o lugar onde encontrei os petiscos mais peculiares na China. Já tinham me falado que chinês come tudo o que se move, e isso realmente não é lenda não.

Vi guloseimas como espetinhos de lacraia e cavalo marinho até estrelas do mar fritas. Mas os clássicos ainda são as lagartas, os gafanhotos e os escorpiões, é claro!

Claro que eu não podia perder a chance de descobrir o gosto de um escorpião grelhado. Pedi o espetinho de escorpiões pequenos, porque o grande acho que tinha muito "recheio" para o meu gosto... E no fim acabei descobrindo que escorpião tem gosto de... ah, tem gosto de escorpião, oras...

Beijing, China

Pequim (ou Beijing, se você preferir), o centro político e cultural da China.

Foi muito interessante andar pela Cidade Proibida, lugar antes restrito apenas ao Imperador, seu harém e os governantes eunucos... Que louco pensar que tudo depois se transformou em um ambiente de esquerda, um meio de cultura propício para os ideais maoístas... e agora um clima de progresso, obras pra todo lado, afinal as Olimpíadas 2008 já estão aí!

De Shanghai a Pequim fomos de trem noturno, show de bola. Melhor que avião. Na nossa cabine conhecemos o Li Pang, um chinês viciado no seriado americano Friends - pode uma coisa dessas? Ele até ensinou a pronúncia de chien (dinheiro): se lê como Chan, de Chandler dos Friends.

Esta cidade é enorme. E os meios de transporte ainda não cobrem satisfatoriamente a cidade, tenho sérias dúvidas se eles conseguirão fazer tudo a tempo para os Jogos Olímpicos.
Outra coisa que marcou aqui foi ver os turistas gringos fazendo a festa nos mercadinhos de produtos fake - o pessoal ficava doido. E os vendedores são verdadeiros poliglotas, coisa de doido.

Putz, e acabei esquecendo de tirar foto do pato de pequim que comemos. Nham.

Chicken on a train

Mas o que mais marcou no dia de Suzhou foi a viagem de volta. De alguma maneira, um chinês embarcou no trem com uma galinha viva. A comissária de bordo, então, deve ter dito a ele que, nestes tempos de gripe asiática e gripe do frango, não são permitidos animais vivos a bordo. Ao que ele respondeu "o que faço então?". "Não tem problema senhor, deixe que eu resolvo." (claro que este diálogo foi o que eu imaginei, pois não entendo chinês). A comissária levou a galinha, segurando pelos pés, até o banheiro do trem, e a matou. De quebra, depenou a galinha. Que cortesia da companhia de trem, serviço grátis, imaginei.

A cena dela dobrando o pescoço do bicho para despejar o sangue no lixo (eu estava sentado bem à frente) foi surreal, algo que nunca imaginei que iria presenciar. Até esqueci de tirar alguma foto. E engraçado que ninguém no trem estranhou isso, deve ser coisa normal do dia-a-dia.

Suzhou, China

Suzhou, a antiga Veneza do Oriente

Esta cidade fica a uma hora de trem de Shanghai. O que atrai os turistas aqui são os antigos canais, que serviam ao comércio e transporte, como em Veneza. Aliás o comércio de produtos de seda ainda é bem forte aqui, vários centros de produção de seda ainda funcionam. Na verdade os canais estão meio caídos, e só agora o governo está fazendo um belo trabalho de recuperação.

Hanzhou, China

Hanzhou, a cidade do Lago Oeste

Fizemos este side-trip de Shanghai, em uma viagem de trem que durou 2 horas.
A cidade é famosa pelo chá verde e pelo Lago Oeste. A região do lago é linda, com vários parques e pequenas praias - o que atrai vários casais que ficam admirando a orla.

Um lugar interessante que fomos foi uma pequena ilha no lago, que possuía ainda um pequeno lago, e que por sua vez tinha ainda uma pequena ilhota. Ou seja, uma ilha dentro de um lago dentro de uma ilha no Lago Oeste. Deu pra entender? Por isso dizem lá: "sem lago, não há ilha, sem ilha, não há lago".